Há muito o Oriente Médio tem a reputação de ser uma das regiões mais problemáticas do mundo. Mas para os imigrantes, o Bahrein, um pequeno país no Golfo Pérsico, é uma das nações mais acolhedoras. Este é o surpreendente resultado de uma nova pesquisa realizada pelo Banco HSBC com 3100 imigrantes.
O Bahrein ficou em primeiro lugar num indicador-chave: a facilidade com que os imigrantes iniciam uma nova vida para as suas famílias. Também recebeu uma boa pontuação no nível de facilidade de acesso a cuidados de saúde, habitação decente e a preços acessíveis, e as redes de grupos sociais às quais os imigrantes podem aderir.
O Canadá, que no ano passado tinha ficado em primeiro lugar em uma pesquisa semelhante, caiu para o segundo lugar no "indicador de integração" do HSBC, que avalia a facilidade com que os estrangeiros e suas famílias se estabelecem num novo país. Austrália, Tailândia e Malásia são os demais países que ocupam os cinco primeiros lugares. Trabalhadores estrangeiros nesses países consideram fácil travar amizade com pessoas locais e dizem ter ali melhor qualidade de vida do que nos seus países de origem.
Por trás dos números
A pesquisa Expat Explorer do HSBC foi realizada entre fevereiro e abril de 2009. Os entrevistados eram provenientes dos EUA, Europa e outras regiões e viviam em mais de duas dúzias de países em quatro continentes. Os países foram classificados com base em 23 fatores, incluindo alimentação, entretenimento, cuidados de saúde, transportes e educação. A partir desses elementos, o HSBC selecionou oito para constituir o denominado "indicador de integração", um retrato dos países que são mais hospitaleiros para os imigrantes.
Talvez o primeiro lugar do Bahrein seja um golpe de sorte. Apenas 31 imigrantes no país participaram da pesquisa, enquanto 450 dos entrevistados viviam no Reino Unido. O Bahrein foi considerado o melhor país para se aderir a grupos comunitários locais e usufruir dos cuidados de saúde. Os imigrantes consideraram que era menos fácil fazer amizades locais e aprender as línguas (árabe, farsi e urdu), mas o país ficou nos cinco primeiros lugares no que diz respeito a encontrar uma casa, organizar as finanças, e encontrar boas escolas.
Os Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido foram os países com a pior classificação na escala de integração. Os imigrantes nos Emirados afirmaram que era difícil aderir a grupo comunitários locais; apenas 39% dos imigrantes fizeram amizades locais quando comparados com os 76% dos que viviam em outros países. Os trabalhadores estrangeiros no Reino Unido queixaram-se de problemas para encontrar uma habitação a preços acessíveis.
Suzanne Garber, diretora de Operações das Américas da International SOS, uma empresa que presta apoio médico e logístico a empregados no exterior, afirma que esse tipo de pesquisa dá aos potenciais imigrantes uma visão abrangente do modo de vida em diversos países.
Porém, na sua opinião, a vida familiar é o principal indicador que determina o sucesso ou fracasso de uma vida em outro país. Muitas aventuras no exterior terminam prematuramente porque a família da pessoa pode sentir-se desligada no novo país e ter problemas em realizar tarefas básicas como obter renda, dirigir na cidade ou lidar com a polícia local.
"As preocupações são basicamente as mesmas, independentemente do país onde se esteja. Uma pessoa tem de garantir que a sua família está estável e se sente segura," explica Garber.
Fonte: Forbes com Yahoo News
O Bahrein ficou em primeiro lugar num indicador-chave: a facilidade com que os imigrantes iniciam uma nova vida para as suas famílias. Também recebeu uma boa pontuação no nível de facilidade de acesso a cuidados de saúde, habitação decente e a preços acessíveis, e as redes de grupos sociais às quais os imigrantes podem aderir.
O Canadá, que no ano passado tinha ficado em primeiro lugar em uma pesquisa semelhante, caiu para o segundo lugar no "indicador de integração" do HSBC, que avalia a facilidade com que os estrangeiros e suas famílias se estabelecem num novo país. Austrália, Tailândia e Malásia são os demais países que ocupam os cinco primeiros lugares. Trabalhadores estrangeiros nesses países consideram fácil travar amizade com pessoas locais e dizem ter ali melhor qualidade de vida do que nos seus países de origem.
Por trás dos números
A pesquisa Expat Explorer do HSBC foi realizada entre fevereiro e abril de 2009. Os entrevistados eram provenientes dos EUA, Europa e outras regiões e viviam em mais de duas dúzias de países em quatro continentes. Os países foram classificados com base em 23 fatores, incluindo alimentação, entretenimento, cuidados de saúde, transportes e educação. A partir desses elementos, o HSBC selecionou oito para constituir o denominado "indicador de integração", um retrato dos países que são mais hospitaleiros para os imigrantes.
Talvez o primeiro lugar do Bahrein seja um golpe de sorte. Apenas 31 imigrantes no país participaram da pesquisa, enquanto 450 dos entrevistados viviam no Reino Unido. O Bahrein foi considerado o melhor país para se aderir a grupos comunitários locais e usufruir dos cuidados de saúde. Os imigrantes consideraram que era menos fácil fazer amizades locais e aprender as línguas (árabe, farsi e urdu), mas o país ficou nos cinco primeiros lugares no que diz respeito a encontrar uma casa, organizar as finanças, e encontrar boas escolas.
Os Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido foram os países com a pior classificação na escala de integração. Os imigrantes nos Emirados afirmaram que era difícil aderir a grupo comunitários locais; apenas 39% dos imigrantes fizeram amizades locais quando comparados com os 76% dos que viviam em outros países. Os trabalhadores estrangeiros no Reino Unido queixaram-se de problemas para encontrar uma habitação a preços acessíveis.
Suzanne Garber, diretora de Operações das Américas da International SOS, uma empresa que presta apoio médico e logístico a empregados no exterior, afirma que esse tipo de pesquisa dá aos potenciais imigrantes uma visão abrangente do modo de vida em diversos países.
Porém, na sua opinião, a vida familiar é o principal indicador que determina o sucesso ou fracasso de uma vida em outro país. Muitas aventuras no exterior terminam prematuramente porque a família da pessoa pode sentir-se desligada no novo país e ter problemas em realizar tarefas básicas como obter renda, dirigir na cidade ou lidar com a polícia local.
"As preocupações são basicamente as mesmas, independentemente do país onde se esteja. Uma pessoa tem de garantir que a sua família está estável e se sente segura," explica Garber.
Fonte: Forbes com Yahoo News
Eu já morei no Bahrein por cinco anos, é um lugar ótimo pra morar. se eu pudesse eu voltaria a morar lá, mais tenho que me formar aqui Brasil.
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